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Curiosidades sobre sexo

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afrodite_154688Campeões de audiência : numa tribo da Polinésia, os casais de dezoito anos fazem amor em média três vezes por noite até os trinta anos de idade, quando a média cai para quatorze vezes por semana!

Para emagrecer : do pré-orgasmo ao clímax, você pode queimar 25.6 calorias- mas deve subtrair 5 calorias por cada sêmem ingerido.

Tamanho é documento : a tribo Caramoja, do nordeste de Uganda, amarra um peso na ponta do pênis para alongá-lo. Às vezes, o membro fica tão comprido que o dono tem que enrolá-lo para cima.

Poções mágicas : o clássico da literatura erótica indiana, O Jardim Perfumado, conta a história de um homem chamado Abou el Keiloukh que ficou com o pênis ereto durante trinta dias, sem parar, só comendo cebola.

O Kama Sutra diz que “muitos ovos fritos na manteiga e depois mergulhados no mel fazem o membro ficar ereto por uma noite inteira”.

Duro na queda : os aborígenes do deserto Kalahari tem o pênis semi-ereto o tempo todo.

Mutirão sexual : levando-se em consideração a assiduidade com que os americanos vão para a cama, um casal normal levaria quatro anos para experimentar todas as 529 posições descritas no Kama Sutra.

As donas do prazer: segundo o relatório Kinsey, tirando uma meia dúzia de angel_2440960-mdhomens que acabaram na emergência de hospitais por terem se animado um pouco além da conta com o aspirador de pó, as mulheres são mais criativas na prática do prazer solitário e se masturbam com mais frequência quando estão vivendo um relacionamento estável. As mulheres sabem se excitar melhor e 60% delas alegam que descobriram sozinhas, contra apenas 25% dos homens.

A hora da loba : embora as mulheres fiquem 30% mais ativas sexualmente durante a lua cheia e as americanas prefiram fazer amor às 23 horas, o estrógeno e a testoterona atingem seu pico ao cair da tarde.

Os extremos : de acordo com o Kinsey Institute, o maior pênis ereto mede 35,75 cm e o menor, 4,81 cm.

Um medo louco : Irma Kutz, especialista em comportamento, diz que os homens temem fracassar na cama, enquanto as mulheres tem medo de não serem amadas.

Vapt-vupt : o pessoal da área rural da China não perde tempo com preliminares. Casais alegaram que gastam menos de um minuto com frivolidades.

Beijinho, beijinho : se você adora beijar, temos notícias reveladoras: as lésbicas são as mais beijoqueiras. Noventa e cinco por cento delas não concebem o ato sexual sem muitos beijos. Em segundo lugar vêm os gays, com 71% de adeptos. Em último estão os heterossexuais, com a tenebrosa confissão de que um quarto deles não liga a mínima para beijo.

Dose dupla : em 1609, um médico chamado Wecker encontrou um cadáver com dois pênis. Apenas oitenta casos semelhantes foram documentados.

Um homem da tribo dos Walibri cumprimenta um outro com o pênis e não com as mãos.

Gosto não se discute : Eduardo VII, rei da Inglaterra, mandou fazer uma mesa especial para que pudesse fazer sexo sobre ela.
Era considerado elegante pelas senhoras da aristocracia, usar laçarotes e outros adornos nos pêlos pubianos.

Na Europa do século XIV, era permitido a um nobre deixar o órgão sexual à mostra sob a túnica. Aqueles que não eram muito avantajados podiam usar um pênis falso, de couro, chamado braquete.

Viva o celibato : os castrados vivem cerca de 13 anos a mais que os homens mais afortunados. E, como grupo, as freiras vivem mais do que todos.

Coitus semi-interruptus : um casal está processando a rede de hotéis Holiday Inn em 10 milhões de dólares. Os jovens recém-casados alegam que ficaram sexualmente traumatizados por causa de um funcionário do hotel que, equivocadamente, entrou no quarto deles interrompendo a primeira noite de lua-de-mel!

atracao_sexualEternamente juntos : o casamento mais longo de que se tem notícia foi do norte-americano Lazarus Rowe e Molly Weber, de Greenland, New Hampshire. Eles viveram juntos oitenta e seis anos. Casaram-se aos 18 anos, em 1743, e só se separaram quando morreram, aos 104 anos.

Ligações perigosas : pelo menos 500 americanos morrem asfixiados por ano na tentiva de diminuir a oxigenação no cérebro em busca de um orgasmo mais poderoso.

Morte gloriosa : o presidente francês François Faure morreu num bordel, em 1899, durante o ato sexual. A senhora que o acompanhava ficou tão aterrorizada que contraiu a vagina de tal forma que foi preciso uma cirurgia para remover o membro do falecido.

De camarote : por um problema de autoconfiança, quem fica por cima, no ato sexual, se sente mais seguro.

Cultura sexual : a maioria das mulheres orgásmicas não chega ao clímax por meio de penetração.

Apenas 6% das esposas já foram trocadas por outra mulher.

Mais de três quartos de todos os machos que assinam revista gays são casados e pais de família.

A maioria das mulheres não se excita com pornografia.

Mamma mia : durante as preliminares, o seio da mulher pode aumentar em 25% de tamanho.

Pensamentos profundos :

“Talvez existam coisas melhores que sexo e talvez existam coisas piores. Mas não existe nada exatamente igual”. W.C. Fields, ator cômico.

“Não sei bem o que eu sou. Já tentei diversas variações de sexo. A posição convencional me deixa claustrofóbica. E as outras ou me deixam com o pescoço duro ou com o queixo travado”. Tallulah Bankhead, atriz.

KAMASUTRA: PROLONGUE O CLIMA

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29_mvg_mul_sexo11Após fazer amor, parceiros que se preocupam genuinamente um com o outro desejarão prolongar a intimidade que só o amor traz, ficando próximos, emocional e fisicamente. Alguns amantes descobrem que tendo acabado de reafirmar um contínuo vínculo íntimo ao fazer sexo, podem então falar mais facilmente de coisas que dizem respeito a ambos como casal e indivíduos.

É importante eles discutirem o que mais apreciam acerca de seu relacionamento sexual, e se sentirem livres para dizerem um ao outro se existe algo que gostariam de mudar na maneira de fazer amor. Alguns casais falam sobre essas coisas enquanto fazem amor, enquanto outros acham mais fáceis fazê-lo depois, quando sabem o que lhes deu prazer e o que os decepcionou. Contudo, freqüentemente um casal quer repetir a dose. Nesse caso, a mulher deve masturbar o parceiro para provocar nova ereção. Se eles não pretendem retomar o ato, mas a mulher não conseguiu um clímax satisfatório, seu amante deve ajudá-la a atingir o orgasmo masturbando-a.

KAMASUTRA – O LIVRO DO AMOR

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Introdução

O Kama Sutra é hoje o mais conhecido livro do amor. Embora seja um livro sobre sexo, é preciso considerar que o livro enfatiza a arte e os modos que uma pessoa deve praticar o sexo, envolvendo todos os cinco sentidos: audição, tato, visão, paladar e olfato, além da mente e da alma.

O seu nome provém da divindade masculina hindu Kama, que simboliza o desejo e o amor carnal, e Sutra, que significa conjunto de ensinamentos, no antigo sânscrito. Este manual indiano foi escrito no século IV pelo sábio e nobre, Vatsyayana, para a nobreza da Índia, e especificamente para os homens, embora as necessidades femininas não tenham sido ignoradas em suas páginas. Muito pelo contrário. O autor relata detalhadamente as instruções corretas para a excitação da mulher pelo parceiro, incluindo a importância do homem fazer a mulher atingir o orgasmo, seja pelo ato sexual em si, ou através de carícias.

O Kama Sutra traz um conjunto de regras sobre a prática do amor, segundo os princípios da filosofia indiana, que eleva o sexo a uma experiência sexual magnífica. As exigências físicas para realização das posições do Kama Sutra o tornaram famoso, pois algumas parecem perfeitas acrobacias e outras, lembram as posições usadas na yoga.

O livro não é apenas um manual de posições. Além de descrever, detalhadamente, 64 formas de amar, consideradas essenciais, pretende também ser um guia para desenvolver o erotismo e sensualidade de ambientes, situações e pessoas. Velas e óleos aromáticos, comidas afrodisíacas, perfumes e músicas, fazem parte de todo o ritual. Nos próprios desenhos que ilustram o manual, é fácil perceber como estavam sempre enfeitados com tecidos leves, coloridos e sensuais e cheios de adornos como colares e brincos. Outros livros surgiram inspirados no Kama Sutra seguindo a mesma linha erótico-sensual, muitos séculos depois. Também na Índia, foi escrito o “Ananga Ranga” e seu autor, Kalyana Malla, acreditava que o maior motivo de separação entre um casal é a monotonia que surge nas relações sexuais, além do sentimento de posse. Ele ainda afirmava que mulheres e homens casados só acabam nos braços de estranhos porque precisam de prazeres variados. Esta foi a grande causa da criação de Ananga Ranga: manter aquecido o relacionamento de um casal. Ananga Ranga, que provavelmente quer dizer marido e esposa, é, na verdade, uma coletânea de obras eróticas e inclui, até mesmo, parte do Kama Sutra.

29_mvg_mul_sexo1Outro manual que pretende ensinar a arte de amar é o árabe O Jardim das Delícias, escrito por Sheikh Nefzawi no final do século XV, que foi publicado no Brasil com o nome O Jardim Perfumado. Esta obra reflete bem a cultura da época, relatada com o tom um tanto machista do autor. A intenção seria manter o livro escondido das mulheres já que o domínio masculino era quase que total. Durante todo o livro, são relatados as experiências masculinas, e conselhos aos homens para atingir o prazer.

Para os dias atuais e com a liberação feminina, pode-se encará-lo como um
manual interessante para uma leitura a dois.  O que vou apresentar aqui são algumas das posições sexuais do famoso Kama Sutra, com ilustrações  e  fotos atualizadas com outros tipos de posições que compõem o Kama Sutra, o Ananga Ranga,  O Jardim das Delícias, e do Tao que é o mais antigo de todos esses livros, mas que relata entre outras coisas, a necessidade das forças trocadas entre o homem e a mulher na relação sexual, para trazer equilíbrio e melhorar a saúde. Tudo isso está no livro de Anne Hooper, da Ediouro Publicações que foi realizado de forma a ter uma coerência com os dias atuais.

O segredo do bom sexo

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Celso Fernandes, jornalista, escritor


6a00d4143cef0f3c7f00e398b86c2d0004-320pi“Por que não transamos na rua” – diz a letra dos Beatles. É verdade que pode ser meio estranho, sem falar no perigo que representa violar a lei. Mas há lugares mais apropriados que, por sua natureza, acrescentam um algo mais ao ato de fazer amor.


Durante o sono profundo, o corpo da mulher fica intensamente relaxado e sua vagina pode ser aberta o suficiente para introduzir dedos, chupar e acariciar sem perturbá-la – se o parceiro for cuidadoso, é claro!


Algumas dormem tão profundamente que podem ser penetradas por trás sem acordarem. Uma mulher habituada a sentir o corpo do parceiro colado ao lado dela pode aproveitar tudo num gostoso estado de semiconsciência. Da mesma forma, uma mulher que conhece bem os gostos do parceiro é capaz de fazer coisas mágicas para ele durante a noite.


Na verdade, essas coisas não são perturbadoras nem invasivas como podem parecer à primeira vista. Muitos casais têm ritmos e níveis de cansaço diferentes e essa pode ser uma forma de compensação. Mas jamais se deve fazer algo que o parceiro deteste ao estar acordado.


O sexo ao acordar pode ser uma forma maravilhosa de fazer amor! Algumas mulheres adoram se deixar levar naquele momento mágico entre o sono e o despertar. Muitos homens têm ereções ao acordar, sentindo-se dispostos a uma diversão erótica. Mas há quem prefira guardar o sexo matinal para os fins de semana e feriados, quando estiverem livres da pressão de horários marcados. Se o casal tem filhos, o sexo matinal torna-se quase impossível, pois eles acordam cedo, precisam ser trocados e alimentados, gerando uma ansiedade prejudicial ao bom desempenho.


O chuveiro ou a banheira são lugares convidativos. Com os dois nus, é sempre um bom começo. Tudo fica mais simples e agradável: ensaboar o corpo um do outro pode ser uma situação muito excitante. Mas cuidado, pois o sabonete pode irritar a uretra.


O sexo na piscina também traz gostosas possibilidades por causa da diminuição no peso do corpo. Assim, posições aparentemente impossíveis, inspiradas nos hindus, tornam-se perfeitamente realizáveis dado à leveza dos corpos. À noite, o mar traz sensações deliciosas: o sal auxilia na flutuação e não há o iritante cloro. Já o sexo à beira mar tem uma desvantagem: o contato com a areia pode arranhar a pele.


Muitos casais se excitam ao fazerem amor suados, depois de algum esporte vigoroso. Algumas mulheres adoram o cheiro de suor recém-transpirado no corpo dos homens, Mas, a não ser que o casal seja rico, a privacidade para o sexo fica difícil nesses casos.


Já no tocante quanto ao papel das roupas, desperta desejos. Mesmo estando adormecidos, pode despertar estímulos criativos! A atração não se resume somente às vestes superdecotadas: há homens que se excitam com detalhes da roupa, como meias longas ou vestidos sofisticados.


Uma alternativa interessante é fazer amor completamente vestido. Esta é uma experiência que pertence inteiramente aos encantos do sexo espontâneo. Tudo que é preciso é colocar o pênis para fora da roupa e tirar a calcinha.


Comidas


Uma refeição à luz de velas para dois amantes converteu-se numa espécie de símbolo de encontro sexual. Mas os alimentos podem ter uma elevação mais direta com o sexo. Quando alguém segura alguma coisa para comer, como espargos, coxas de frango e frutas saborosas, e a chupa sensualmente antes de mastigar, desperta um forte erotismo em quem observa.


Outra coisa é combinar comida com atividade sexual. Passar creme ou sorvete na pele, licores nos mamilos, para serem lambidos, traz sensações deliciosas. E há muito mais: é só imaginar e provar.

10 dicas para não estragar seu relacionamento

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Evitar pequenas agressões pode contribuir para o futuro da relação…

Por Milena Lhano – Terapia floral e fitoterapia


Muitas pessoas ultimamente têm procurado técnicas e fórmulas milagrosas que as ensine a salvar o seu relacionamento. Contudo, tão importante quando saber o que fazer de certo em um relacionamento, é saber o que não fazer para estragá-lo. Se você puder prestar atenção aos seus atos cotidianos, identificar e evitar as atitudes abaixo, certamente estará contribuindo de forma positiva para o futuro da relação.

amor

1. Evite guardar a sua opinião com relação às atitudes de seu parceiro que lhe incomodam, pois o que inicialmente parece pequeno um dia poderá ser o estopim de uma grande guerra. Por exemplo, se você se incomoda com a toalha molhada sobre a cama, converse com ele a primeira vez que isso acontecer e exponha claramente porque isso lhe incomoda. Caso você for empurrando com a barriga , pode ser que um dia a gota d´agua para a separação seja justamente a tolha molhada que insiste em repousar sobre a cama.

2. Evite guardar mágoas e ressentimentos do seu parceiro ou parceira quando ele (ou ela) lhe falar algo que você considere ofensivo. Procure livrar-se desse sentimento antes que ele seja capaz de transformar o amor em ódio. Há duas técnicas que lhe permitem evitar o acúmulo de raiva. A primeira: respire fundo e simplesmente deixe o sentimento ir embora – aceite seu parceiro como ele é, incluindo as falhas, pois ninguém é perfeito (nem você). A segunda: fale com seu parceiro (a) sobre isso e procurem uma solução que agrade ambos (e não só você). Tente falar sem confrontar e sim de um jeito que expresse como você se sente sem ser acusatório. De repente você pode descobrir que a intenção não era lhe ofender.

3. Por mais difícil que possa parecer, procure controlar o seu ciúme e o excesso de desconfiança. O ciúme é um veneno letal para a maioria das relações. Um pequeno ciúme leve e ponderado chega ser sadio para a relação, mas quando chega a necessidade de controlar o seu parceiro (a), ele se transforma em brigas que deixam ambos infelizes. Se você tem problemas com ciúmes, e chega ao ponto de parar a sua vida para perseguir o outro, é importante que você reconheça que a raiz desse problema é a sua insegurança, que pode estar ligada a sua infância, ou a algum relacionamento anterior em que você se feriu. Portanto, é necessário que você procure o auxilio de um profissional para compartilhar as suas inseguranças e frustrações e não mais dar vazão a elas em seu relacionamento.

4. Evite idealizar e colocar excessivas expectativas no ser amado. Freqüentemente no início da relação nós esperamos que nossos parceiros nos coloquem em primeiro lugar em tudo, que nos surpreendam, nos suportem, que sejam sempre sorridentes e etc. Sem perceber, nós criamos expectativas muito altas e não nos damos conta que o nosso parceiro não é perfeito, como ninguém é. Não podemos esperar que eles (ou elas) sejam carinhosos e amorosos a cada minuto de cada dia, pois todos têm períodos difíceis na vida. Não podemos esperar que eles sempre pensem na gente, já que eles obviamente vão também pensar neles ou em outros alguma hora. Não podemos esperar que eles sejam exatamente como nós somos, já que cada um é cada um. Expectativas muito altas levam a desapontamento e frustração, especialmente se não comunicamos ao outro essa expectativa. Como podemos esperar que nosso parceiro atinja essas expectativas se eles nem sabem sobre elas? O remédio é baixar nossa ansiedade, deixar nossos parceiros serem eles mesmos, e aceitá-los e amá-los por isso.

5. Evite criar um abismo entre o casal. Esse não é um problema só de que tem filhos, mas também de outros casais que trabalham excessivamente, viajam constantemente e não abrem de suas atividades de prazer. Infelizmente, casais que não passam algum tempo sozinhos acabam criando um distanciamento entre si. Embora passar tempo junto quando você está com filhos, amigos ou família seja bom, é importante também passar algum tempo juntos e sozinhos. Se está difícil achar esse tempo, sugiro que reservem horário um para o outro no decorrer do dia e levem a sério o combinado, pois se você não desmarca o dentista ou a aula de ginástica, porque desmarcar o horário com a pessoa que você ama? E quando vocês estiverem juntos, façam um esforço para se conectarem, se divertirem e se curtirem, exatamente como vocês faziam no início do relacionamento e não apenas estejam juntos por obrigação.


6. Evitar o diálogo. Esse pecado agrava todos os itens da lista, pois a boa comunicação é fundamental para um bom relacionamento. Se você tem ressentimento, você deve conversar sobre isso em vez de deixar o ressentimento crescer. Se você é ciumento, você deve abrir o jogo, ser honesto e expor sua insegurança. Se você tem expectativas, deve dizê-las ao seu parceiro. Se existem problemas, vocês devem reconhecê-los e trabalhar para solucioná-los. Comunicação não quer dizer apenas falar, discutir a relação ou brigar. Comunicação quer dizer revelar os seus sentimentos (frustração, desculpa, medo, tristeza, alegria) sem medo de demonstrar fraqueza. Para o diálogo entre o casal ficar mais interessante, comunique também o quanto você é feliz ao lado dele (ou dela), o quanto ainda o (a) ama e o quanto vocês são felizes.

7. A falta de reconhecimento também é um grande exterminador de relacionados e geralmente, ele vem aliado à falta de diálogo. A frieza de sentimentos pode ser compreendida como uma falta de gratidão e apreciação de tudo o que o seu parceiro (ou parceira) faz para você. Toda pessoa (até você) quer ser reconhecida e elogiada pelo que faz. Ele lava os pratos ou cozinha algo que você gosta? Ela lhe ajuda, dá suporte ou compreende o seu trabalho? Ao invés de reclamar que a cozinha está uma bagunça, ou que é obrigação dela compreender a sua profissão, tire um tempo para dizer obrigado, dar um beijo e um abraço. Essa pequena atitude poderá fazer com que a pessoa se sinta realmente amada por você e importante na sua vida.

8. Falta de afeto e de troca de carinho. Nesse item, não estamos falando somente de sexo, mas também dele. Estudos comprovam que para a mulher receber atenção do marido e ser acariciada por funcionam como preliminares para a relação sexual. Afeto é importante, faz bem e todo mundo precisa de um pouco dele, especialmente vindo de quem amamos. Tire um tempo, todo santo dia, para dar atenção ao seu parceiro; dê um beijo quando ele ou ela chegar em casa do trabalho, diga-lhe Bom Dia e Boa Noite, chegue por trás e dê um beijo no pescoço, massageie suas costas enquanto ele vê TV e o que mais a criatividade de vocês permitir.

9. Teimosia. Todo relacionamento terá problemas e discussões – mas é importante que você aprenda a resolvê-los depois de baixar a guarda um pouco. Infelizmente, muitos de nós são tão teimosos a ponto de não reconhecer a sua própria teimosia. Evite querer estar sempre certo (ou certa) e colocar todos os erros sobre o seu parceiro. Para evitar que a sua teimosia destrua o seu namoro ou casamento, procure flexibilizar a sua opinião e desenvolva o hábito de pedir desculpas quando você está errado (a) e realmente a culpa é sua. Lembre-se que o orgulho não leva a nada e conforme já disse, não há porque temer parecer ser fraco diante da pessoa que te ama. Certamente, ela irá lhe ajudar a corrigir o seu erro ao invés de te rejeitar por isso.

10. A rotina e o comodismo. Resolvi deixar para o final os maiores assassinos de relacionamento. Depois de muito tempo juntos, o homem pensa que não é mais necessário mandar flores inesperadas para a esposa, convidá-la para jantar em uma noite qualquer e ela também pensa que já não são mais necessárias lingeries novas, beijos de bom dia, conversas durante o jantar… Enfim, ambos pensam que não é mais necessário agir de forma conquistadora e de repente lá estão dois acomodados deixando a relação ser conduzida pelo piloto automático das obrigações cotidianas.

Milena Lhano
é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga. Para mais informações, entre em contato: (11) 2028-0500 / lhano@uol.com.br

17 dicas para sua cama ferver!

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Misture um bocado de intimidade e muita paixão. Acrescente uma pitada de ousadia. Eis a receita perfeita para aumentar a temperatura entre os lençóis.

Explore partes do corpo para as quais você nunca deu bola antes Foto: Dreamstime

3 filmes inspiradores

Tenha uma noite repleta de paixão

1. Corpos ardentes
O filme conta a relação de amor e sexo entre um advogado (William Hurt) e uma milionária sexualmente insatisfeita (Kathleen Turner).

2. Irresistível paixão
Essa é a história de um romance ardente entre um charmoso ladrão (George Clooney) e uma agente de polícia (Jennifer Lopez).

3. Beleza roubada
Depois da morte da mãe, uma jovem (Liv Tyler) vai à Itália para reencontrar o primeiro amor da vida dela.

10 rituais que não saem de moda

Como conseguir o melhor sexo da sua vida

1. Durmam nus juntos
Essa é uma estratégia maravilhosa para aumentar a cumplicidade do casal.

2. Deitem abraçadinhos
Que tal fazer a posição de conchinha no último dia de férias? E deixe o celular tocar…

3. Explore uma parte inédita do corpo
Use uma blusa tomara-que-caia e peça que ele comece beijando seus ombros…

4. Elogie
Seu marido e o brinquedinho dele gostam de paparicos.

5. Uma sobremesa, duas colherzinhas
E você sempre come o último pedaço. Nada melhor do que compartilhar!

6. Busque-o na rodoviária depois de uma longa viagem
Matar a saudade com beijos molhados é tudo de bom!

7. Sentem-se na última fileira do cinema
Aproveite para namorar.

8. Tomem banho juntos
Vocês relaxam e colocam a intimidade em dia.

9. Mostre sua lingerie mais sexy
Depois de lavá-la, deixe-a secar em um lugar que ele possa ver. Quer maneira melhor de acender a chama dele?

10. Sempre diga boa noite
Faça isso mesmo quando estiverem brigados. Pra que dormir com raiva?

Consiga o que quer na cama

Vale para as tímidas e envergonhadas

1. Não se julgue
Entre quatro paredes, nada é vergonhoso. Apenas peça o que quer.

2. Parabenize-o sempre que ele fizer algo que você a-do-ra
Assim, ele vai descobrir como fazer o que agrada você.

3. Conte a ele o que você gosta
Depois, mostre. Pegue as mãos dele e coloque exatamente onde você quer. Ele pode satisfazê-la!

4. Pergunte o que ele quer fazer
Assim, ele perde qualquer sinal de timidez… e você também!

Conteúdo do site AnaMaria

MULHERES

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“Muitas vezes, quando um homem vê uma mulher, uma mulher linda por quem se sente atraído, fica desajeitado. É mais fácil imaginar que ela está fora de alcance do que analisar a própria falta de jeito. Mulheres… (…) São um mistério para nós. Queremo-las. É mais forte do que nós. Mas isso não significa que, a maior parte do tempo, não nos assustem como o raio, de uma forma ou de outra.”

Nora Roberts in O Azul da Baía

Tópicos Interessantes do Livro:

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Porque os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor

De Allan e Barbara Pease

Como você verá, o modo como o cérebro é estruturado e os hormônios que circulam pelo corpo são dois fatores que determinam em grande parte nossa forma de pensar e de agir muito antes de nascermos.

SERÁ QUE TUDO NÃO PASSA DE UMA CONSPIRAÇÃO MASCULINA?

Se homens e mulheres têm direitos iguais, isto é uma questão politica e moral. Se são idênticos, é uma questão cientifica.

Se homens e mulheres têm direitos iguais, isto é uma questão política e moral. Se são idênticos, é uma questão científica.

Desde os anos 60, vários grupos vêm tentando nos convencer a renegar nossa herança biológica. Afirmam que governos, seitas religiosas e sistemas educacionais se aliaram ao objetivo masculino de dominação, reprimindo as mulheres que tentavam se destacar. Um modo ainda mais eficiente de controle seria mantê-las sempre grávidas.

Historicamente, parece certo. Mas aí cabe a pergunta: se homens e mulheres são idênticos, como afirmam esses grupos, por que os homens sempre mantiveram sua dominação? O estudo do funcionamento do cérebro nos fornece muitas respostas. Nós não somos idênticos. Homens e mulheres devem ser iguais no direito à oportunidade de desenvolver plenamente suas potencialidades, mas, definitivamente, não são idênticos nas capacidades inatas. Se homens e mulheres têm direitos iguais, isto é uma questão política e moral. Se são idênticos, é uma questão científica.

Quando afirmamos que as estruturas físicas e mentais de homens e mulheres são diferentes, estamos nos baseando em pesquisas de renomados paleontólogos, etnólogos, psicólogos, biólogos e neurocientistas. As diferenças entre os cérebros de homens e mulheres estão perfeitamente claras, acima de qualquer especulação, preconceito ou dúvida razoável. Ao examinar as diferenças entre os sexos discutidas neste livro, algumas pessoas podem dizer: “Eu não sou assim”, “Eu não faço isso”. É claro que há muitas exceções, mas aqui estamos falando sobre a média, quer dizer, como a maioria dos homens e mulheres age a maior parte do tempo em quase todas as situações. “Média” significa que, se você estiver em uma sala cheia de gente, vai notar que as mulheres são mais baixas e mais miúdas que os homens. Pode ser que haja uma mulher mais alta e corpulenta que todos os homens, mas, em geral, os homens são mais altos e fortes. Segundo o livro Guinness de recordes, a pessoa mais alta e pesada tem sido quase sempre um homem. O ser humano mais alto já encontrado foi Robert Peshing, que media 2,79 metros, sendo que em 1999 a altura máxima foi a de Alan Channa, do Paquistão, com 2,31 metros.


ONDE FICA O SEXO NO CÉREBRO?

O centro do sexo fica no hipotálamo, que é a parte do cérebro que também controla as emoções, as batidas do coração e a pressão sanguinea.

O centro do sexo fica no hipotálamo, que é a parte do cérebro que também controla as emoções, as batidas do coração e a pressão sanguínea.

O centro do sexo fica no hipotálamo, que é a parte do cérebro que também controla as emoções, as batidas do coração e a pressão sanguínea. Tem mais ou menos o tamanho de uma cereja e pesa cerca de 4,5 gramas. É maior nos homens que nas mulheres, nos homossexuais e nos transexuais. É nessa área que os hormônios, principalmente a testosterona, estimulam o desejo por sexo. Se levarmos em conta que o homem tem de 10 a 20 vezes mais testosterona que a mulher e um hipotálamo maior, vamos entender por que é capaz de fazer sexo praticamente a qualquer hora e em qualquer lugar. Acrescente-se a isso o tradicional incentivo para que “aproveite a vida” e a desaprovação da sociedade às mulheres ditas “promíscuas”, e vai ficar claro por que o sexo tem sido ponto de atrito entre homem e mulher.


POR QUE OS HOMENS NÃO CONSEGUEM RESISTIR?

1188813694É importante repetir mais uma vez que estamos sempre falando do que ocorre com a maioria sem desconhecer as exceções, que são em número variável. A entusiástica e impulsiva disposição do homem para o sexo tem uma finalidade clara: assegurar a continuidade da espécie humana. Para isso, como a maioria dos mamíferos, ele teve de evoluir com certas características. Primeiro, com o impulso sexual bem direcionado e concentrado. Assim, poderia fazer sexo praticamente em qualquer situação, mesmo sob a ameaça de possíveis inimigos, e sempre que houvesse oportunidade.

O homem precisava ser capaz de ter o máximo possível de orgasmos no mais curto espaço de tempo, antes que fosse atacado por predadores ou inimigos.

Precisava também espalhar ao máximo seu sêmen. O Kinsey Institute, nos Estados Unidos, líder mundial em pesquisa da sexualidade humana, concluiu que, sem as regras sociais, praticamente todos os homens seriam promíscuos, como foram em 80 por cento das sociedades pela maior parte da nossa história. Com o surgimento da monogamia, esse impulso biológico masculino passou a causar constantes problemas e é ainda hoje motivo de desentendimento entre os casais.


POR QUE AS MULHERES SÃO MAIS FIÉIS?

Na mulher, o hipotálamo é muito menor que no homem. Além disso, ela tem pouca quantidade de testosterona. É por isso que as mulheres, em geral, têm menos impulso sexual e são menos agressivas. E por que a natureza não fez da mulher uma ninfomaníaca insaciável para garantir a continuação da espécie? Por causa do longo período necessário para conceber e criar um filho até que fique auto-suficiente. Por uma boa parte dos nove meses de gravidez, a mulher restringe suas atividades físicas, e uma criança leva pelo menos cinco anos para se alimentar e se defender sozinha. Por essa razão, antes de ter um filho com um homem a mulher analisa cuidadosamente sua capacidade de providenciar comida e abrigo e de afastar os inimigos. O cérebro feminino é programado para encontrar um homem que se comprometa a dar assistência até que os filhos estejam criados. Isso se reflete nas qualidades que a mulher busca em um companheiro para um relacionamento estável.


MAIS SOBRE SEXO NO CÉREBRO

Segundo a revista American Demographics, em 1997 um grupo de pesquisadores estudou mais de 10.000 homens adultos e descobriu uma ligação entre impulso sexual e inteligência. De acordo com os resultados, quanto mais culto o indivíduo, menos sexo ele faz – ou tem vontade de fazer. Intelectuais com pós-graduação faziam sexo 52 vezes por ano, enquanto os que tinham apenas graduação universitária chegavam a 61 e os que tinham abandonado os estudos antes da formatura 59 vezes. Os que tinham empregos de 8 horas por dia – 40 horas por semana – faziam sexo 48 vezes por ano, contra 82 dos que trabalhavam mais de 60 horas por semana. Neste caso, provavelmente era a testosterona que determinava a diferença, dando mais disposição para o trabalho e para o sexo. Os que gostavam de jazz eram 34 por cento mais ativos sexualmente do que os que gostavam de música pop. Os amantes da música erudita eram os que menos faziam sexo.

No organismo masculino, a testosterona vem em ondas de cinco a sete vezes por dia. De manhã cedo, o nível é mais alto – o dobro de qualquer! outra hora -, exatamente antes de sair para caçar. Em média, o nível de testosterona é 30 por cento mais baixo quando anoitece e ele fica olhando o fogo. Uma vez, depois que demos uma palestra, um homem nos contou: “Minha mulher me acordou às seis da manhã cutucando as minhas costas com a ponta de um cabo de vassoura. Quando eu perguntei o que era aquilo, ela disse ‘E não é assim que você sempre me acorda?'”


MONOGAMIA E POLIGAMIA

Poligamia é quando um homem ou uma mulher tem dois ou mais parceiros ao mesmo tempo. Você já deve ter concluído que a espécie humana não é monogâmica por natureza. Com certeza, antes da difusão da ideologia judaico-cristã, mais de 80 por cento das sociedades eram poligâmicas, principalmente para garantir a sobrevivência. Aliás, até mesmo a própria Bíblia é atesta a natureza poligâmica do homem, quando narra histórias como a de Jacó, Abraão, David, Salomão e vários outros personagens que tiveram duas ou mais mulheres, algumas vezes até por mandamento de Deus, o que indica que nem Deus era contra a poligamia.

Na monogamia, o macho acompanha sempre a mesma fêmea, o que é natural em muitas espécies, como raposas, gansos e águias. Neste caso, o casal tem tamanho e aspecto físico semelhantes e a responsabilidade pela cria é compartilhada meio a meio. Nas espécies em que há poligamia, o macho é geralmente maior, mais colorido e agressivo e pouco se envolve com a cria. Entre os animais polígamos, o macho amadurece sexualmente muito depois da fêmea, evitando competição entre os mais velhos e os mais novos – e inexperientes –,que certamente venceriam. O macho da espécie humana tem as características físicas das espécies poligâmicas. Não há dúvida: o homem tem que travar uma batalha constante consigo mesmo para ficar com uma só mulher.


POR QUE OS HOMENS SÃO PROMÍSCUOS?

Onde é que o casamento se encaixa no estilo de vida de uma espécie animal em que o macho é biologicamente promíscuo? A promiscuidade está instalada no cérebro masculino, é uma herança da evolução. Através da história, os homens morreram em guerras e mais guerras. Assim, fazia sentido tentar de qualquer jeito aumentar a população. Sempre voltavam menos guerreiros do que tinham partido. Mas os sobreviventes tinham à sua disposição cada vez mais viúvas, criando um harém que servia muito bem à estratégia de preservação da espécie. O nascimento de meninos era saudado como uma bênção. Quanto mais homens, melhor para a defesa da comunidade. O nascimento de meninas era uma decepção. A tribo já tinha mulheres demais. E assim foi por centenas de milhares de anos. Como se não bastasse, o homem moderno ainda conta com um grande hipotálamo e altos níveis de testosterona para cumprir seu tradicional papel de reprodutor. Na realidade, o homem, como a maioria dos primatas e muitos mamíferos, não é biologicamente inclinado à monogamia.

A indústria do sexo é uma prova desta situação. Quase todas as imagens pornográficas na Internet, a prostituição e os vídeos eróticos são dirigidos ao público masculino, levando a uma conclusão: a maior parte dos homens consegue viver uma relação monogâmica, mas sua estrutura cerebral exige uma estimulação mental poligâmica. Mas é preciso ficar claro que, ao mencionar a inclinação do homem para a poligamia, estamos falando de tendências biológicas. Não estamos incentivando a promiscuidade nem fornecendo uma desculpa para a infidelidade. O mundo de hoje é completamente diferente daquele do passado e a biologia não raro contraria nossas necessidades e expectativas. O fato de uma coisa ser instintiva ou natural não quer dizer que seja boa. Os circuitos cerebrais da mariposa fazem com que se sinta atraída pela luz. Assim, pode voar à noite se orientando pela lua e pelas estrelas. Infelizmente, esse bichinho vive agora em um mundo completamente diferente daquele em que evoluiu. Hoje existem aparelhos que atraem e queimam mariposas e mosquitos. Seguindo seu instinto, a mariposa voa em direção à luz e é incinerada imediatamente. Conhecendo suas necessidades biológicas, o homem moderno pode decidir e evitar ser incinerado por fazer o que lhe parece natural.

Existe uma pequena parcela de mulheres tão promíscuas quanto os homens, mas com uma motivação em geral diferente. A maior parte das mulheres quer um relacionamento ou, pelo menos, a possibilidade de envolvimento emocional antes do sexo. Sem um freio, os homens, em sua maioria, mergulhariam em um poço sem fundo de transas uma atrás da outra, para garantir a sobrevivência da espécie. Uma pesquisa do American Health Institute com jovens de 16 a 19 anos chegou ao seguinte resultado: 82 por cento dos rapazes gostavam da idéia de participar de uma orgia com pessoas estranhas, mas, entre as mocinhas, somente dois por cento tinham a mesma opinião – as outras achavam a idéia assustadora. A mulher quer muito sexo com o homem que ama. O homem quer muito sexo.


O “EFEITO GALO”

O galo é uma ave incansável. Pode acasalar mais de 60 vezes em um só dia. Mas, com a mesma galinha, só cinco vezes. Na sexta, ele se desinteressa. E se chega uma nova galinha? Ele recomeça, com o mesmo entusiasmo. É o chamado “efeito galo”. O touro perde o interesse depois de copular sete vezes com a mesma vaca. Só recupera a disposição se lhe trouxerem outra. E mais outra… E com a décima o desempenho é tão bom quanto com a primeira. O carneiro não cruza com a mesma ovelha mais de cinco vezes, mas, se forem chegando outras, ele continua com a mesma vontade. E não adianta tentar disfarçar uma antiga parceira com perfume nem esconder a cabeça com um saco. Ele não se deixa enganar. Esse é o modo que a natureza tem de assegurar que o sêmen seja espalhado ao máximo, conseguindo um número maior de fecundações e garantindo a preservação da espécie.

Para o homem jovem e saudável, o número também fica em torno de cinco. Em um bom dia, é capaz de fazer sexo com a mesma mulher cinco vezes. A sexta é difícil. Mas apresente a ele uma outra mulher e, como os galos e os touros, seu nível de interesse (assim como certa parte de sua anatomia) sobe imediatamente. O apetite sexual masculino é tão intenso, que o dr. Patrick Carnes, do Sexual Recovery Institute, de Los Angeles, avalia em cerca de oito por cento o número de homens dependentes de sexo, enquanto o de mulheres não chega a três por cento.


POR QUE O HOMEM GOSTA QUE A MULHER SE VISTA COMO PROSTITUTA (MAS NÃO EM PÚBLICO)?

Mesmo em um relacionamento monogâmico, o homem adora novidades, como roupa intima sexy.

Mesmo em um relacionamento monogâmico, o homem adora novidades, como roupa íntima sexy.

O cérebro masculino precisa de variedade. Como a maioria dos mamíferos, o homem é programado para acasalar com o máximo possível de fêmeas. É por isso que, mesmo em um relacionamento monogâmico, o homem adora novidades, como roupa íntima sexy. Ao contrário de outros mamíferos, ele engana a si mesmo e finge que tem um harém ao ver sua mulher vestida com diferentes roupas sensuais. A maior parte das mulheres conhece o efeito que calcinhas e sutiãs provocantes exerce sobre o homem. Só não sabe o motivo. Na época do Natal, as seções de roupas íntimas das lojas de departamentos ficam cheias de homens que, muito sem jeito, andam entre as prateleiras, procurando um presente sexy para suas parceiras. Em janeiro, as mulheres formam filas nos balcões de troca. “Isso não é para mim. Ele quer que eu pareça uma prostituta!” Mas a prostituta é uma profissional especializada na venda de sexo. Fez uma pesquisa de mercado e atende ao gosto do freguês. Um estudo feito nos Estados Unidos apontou que as mulheres que usam uma variedade de roupas íntimas sensuais têm companheiros muito mais fiéis do que aquelas que preferem as bem-comportadas. Essa é uma das formas de adaptar ao relacionamento monogâmico a necessidade masculina de variar.

POR QUE AS MULHERES PRECISAM DE MONOGAMIA?

Embora o casamento, do ponto de vista legal, tenha se tornado um “tigre desdentado” nas sociedades ocidentais, ele ainda é o sonho da maioria das mulheres. Noventa e um por cento das pessoas se casam. Para a mulher, o casamento é uma demonstração pública de que ela é “especial” para um certo homem, que pretende ter com ela um relacionamento monogâmico, além de lhe dar segurança. A sensação de ser “especial” tem um efeito significativo sobre a ação química do cérebro feminino. Este fato foi comprovado por pesquisas que apontaram que a mulher tem de duas a três vezes mais orgasmos nos relacionamentos monogâmicos e de quatro a cinco vezes mais quando faz sexo na cama do casal.

Corre entre os mais velhos a crença de que os jovens consideram o casamento uma instituição superada. Em 1998, foram entrevistados 2.344 estudantes universitários de 18 a 23 anos, metade rapazes, metade moças, e se pôde ver que não é bem assim. Entre elas, 84 por cento, e entre eles, 70 por cento afirmaram que pretendem se casar algum dia. Somente cinco por cento dos rapazes e dois por cento das moças achavam o casamento ultrapassado.

Para 92 por cento das pessoas de ambos os sexos, a amizade é mais importante que o relacionamento sexual. A idéia de um casamento para o resto da vida agrada a 86 por cento das mulheres e a 75 por cento dos homens. Apenas 35 por cento dos casais dizem que os relacionamentos de hoje em dia são melhores que os da geração anterior. A fidelidade é muito importante para as mulheres, sendo que, entre as de menos de 30 anos, 44 por cento afirmaram que terminariam o relacionamento se descobrissem uma traição. Esse índice desce para 32 por cento entre as de 30 a 39 anos. A partir dos 40 anos, a percentagem chega a 28 por cento e cai para 11 por cento entre as de mais de 60. Daí se conclui: quanto mais jovem a mulher, mais intolerante com o homem que “pula a cerca”, e maior a importância da monogamia em sua escala de valores. É possível também que, para os casados há mais tempo, haja raízes no relacionamento que relativizem o impacto de uma infidelidade.

É essa diferença que os homens custam a entender. A maioria acha que uma aventura passageira não interfere no relacionamento. Para eles, sexo é uma coisa, amor é outra. Mas, para as mulheres, amor e sexo estão interligados. Um encontro sexual com outra mulher pode ser considerado uma traição imperdoável e um bom motivo para dar por terminado o relacionamento.


COMO OS HOMENS PODEM SEPARAR AMOR E SEXO

Quando a mulher descobre que seu companheiro tem um caso com outra, a primeira pergunta é: "Você ama aquela mulher?"

É difícil a mulher feliz no casamento ter um caso fora dele, mas para o homem é uma situação comum. Mais de 90 por cento dos relacionamentos começam por iniciativa do homem, mas 80 por cento acabam por iniciativa da mulher. Isso acontece porque, quando a mulher percebe que a relação é superficial, só física, na maioria das vezes “pula fora”. O cérebro masculino, dividido em compartimentos, vê uma coisa de cada vez: isola amor e sexo e lida com cada um em separado. O homem, então, se satisfaz com um relacionamento baseado em forte atração física – que absorve toda a sua atenção. A localização do amor no cérebro ainda não está bem definida, mas os estudos mostram no cérebro feminino uma rede de conexões entre o centro do amor e o centro do sexo (o hipotálamo), sendo que o primeiro tem que ser ativado antes do segundo. No cérebro masculino, parece não haver essas conexões, facilitando a separação entre amor e sexo. Para o homem, sexo é sexo e amor é amor. Às vezes, os dois acontecem juntos.

Quando a mulher descobre que seu companheiro tem um caso com outra, a primeira pergunta é: “Você ama aquela mulher?” Se o homem responde “Não, foi só atração física, nada mais”, é provável que esteja dizendo a verdade. O cérebro feminino não tem estrutura para entender ou aceitar uma resposta dessas. Para a mulher, sexo e amor andam juntos, e pior do que o ato sexual em si é o rompimento do contrato emocional e da confiança que tinha nele. Se ela tiver um caso e disser que não significou nada, provavelmente estará mentindo. Quando a mulher vai para a cama com um homem é porque tem uma ligação emocional com ele. Atenção: como sempre, estamos falando da maioria.

Para a mulher, amor e sexo estão entrelaçados. Um não anda sem o outro. Enquanto a mulher faz amor, o homem faz sexo.

Quando um homem fala em “fazer sexo”, pode estar se referindo apenas à parte física, mas isso não quer dizer que não ame sua mulher. Também pode ser que esteja querendo dizer “fazer amor”. E pode ser ainda que só queira mesmo sexo e esteja evitando usar o termo “fazer amor” para não enganar a mulher. Quando ambos entenderem as perspectivas um do outro e decidirem não julgar, essa vai deixar de ser uma pedra no caminho do relacionamento.

P.S. Eu te Amo

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Antes que ele durma, saque da cartola perguntas que você fazia no começo do namoro

Antes que ele durma, saque da cartola perguntas que você fazia no começo do namoro

Um estudo mostra os principais entraves nos primeiros dez anos de vida a dois.
O que fazer para nunca transformar seu príncipe encantado num sapo

No começo, até debaixo d’água o amor era mais gostoso. Mas de repente… Mais de 25 anos depois de a Blitz gravar o hit Você Não Soube Me Amar, a queixa de que o romance muda – para pior – continua. Na vida real, porém, as transformações não surgem da noite para o dia.


Quais as mudanças mais freqüentes após dez anos de vida a dois? O que pode ser feito para evitá-las? Buscamos as respostas numa pesquisa online com mil mulheres que há pelo menos uma década experimentam os altos e baixos ao lado do mesmo homem. Você talvez diga que o coração dispara cada vez que ouve a voz do Fofucho – Mô, Neném, tanto faz o apelidinho constrangedor que você dá a ele – e que os problemas revelados não se aplicam no seu caso. Pode até ser – por enquanto. “No começo do namoro, o casal está empolgado com a novidade”, diz o psicólogo Roberto Banaco, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Com o tempo, acaba a surpresa.” De olho na longevidade do seu relacionamento, Women’s Health colheu truques para você nunca transformar seu príncipe encantando num sapo.


1. ACABOU O PAPO NA CAMA

O que diz a pesquisa

Durante seus primeiros anos juntos, 68% dos casais conversam e se tocam depois do sexo. Depois de cinco anos, cerca de metade ainda cultiva o hábito. Mas, depois da marca dos dez anos, apenas um terço faz algo além de virar para o lado e dormir.


Por que isso acontece?

No início, temos necessidade de abraçar e de sentir o corpo do outro depois do sexo. “Isso acontece porque não conhecemos direito o parceiro”, diz o psicanalista Scott H altzman, co-autor do livro The Secrets of Happily Married Women (Os segredos das mulheres casadas felizes), ainda inédito no Brasil. Mais: é depois do sexo que você se sente mais próxima do seu parceiro e encontra as condições para se confessar. Só que, conforme os casais se conhecem melhor, deixam de se preocupar com o outro para se voltar a si mesmos. Com mil compromissos, acaba a vontade de passar a noite conversando. Além disso, segundo Banaco, há uma diferença comportamental: “O homem acha que a companhia física é suficiente, enquanto a mulher sente necessidade de falar”. Moral da história: nos primórdios do namoro, quando ele batia altos papos na cama, só estava se esforçando para agradar.


Estratégia pró-amor

Antes que ele durma, saque da cartola perguntas que você fazia no começo do namoro, como “Você alguma vez já…?” (A gente aposta que as respostas mudaram.) “E le voltará a ser fascinante para você”, diz a terapeuta Bethany Marshall, autora do livro Deal Breakers: When to Work On a Relationship and When to Walk Away (Quando batalhar por uma relação e quando cair fora), sem tradução para o português.


2. SÓ NO PAPAI-E-MAMÃE

O que diz a pesquisa

Até o primeiro aniversário de namoro, 25% das entrevistadas testam novas posições algumas vezes em um mês. E sse número despenca para 15% depois de cinco anos. Depois dos dez anos, apenas 11% experimentam novidades.


Por que isso acontece?

No início, os casais se contorcem na cama para descobrir o que enlouquece o parceiro. “Conforme o tempo passa, um já sabe do que o outro gosta e a busca por novidades deixa de ser prioritária”, diz H altzman.


Estratégia pró-amor

Mesmo quem não tem problema nessa área precisa buscar novos caminhos. “Caso contrário, você liga o piloto automático e a paixão se apaga”, diz Haltzman. Ordens do doutor: invente idéias para o ano todo. Pense em como gostaria de expandir o repertório e programe-se para testar as novidades uma vez por mês. De transa na escada de incêndio a uma maratona sexual, vale tudo para se sentir excitada – mas não ansiosa.


3. O DINHEIRO VIR OU COLETIVO

O que diz a pesquisa

Do primeiro ao terceiro ano de relacionamento, 75% das mulheres mantêm conta bancária separada da de seu companheiro. Entre o quinto e o oitavo ano, 25% têm três contas (a dele, a dela e a conjunta). Depois dos dez anos, 64% contam apenas com uma conta conjunta.


Por que isso acontece?

Dayana Yochim, autora do livro Couples and Cash: How do Handle Money with Your Honey (Casais e dinheiro: como conciliar suas finanças e seu amor), inédito no Brasil, atribui razões biológicas. “Os homens se voltam para novas oportunidades. Já as mulheres preferem segurança financeira”, diz. Como os desejos são diferentes – você quer aplicar em fundos conservadores e ele, apostar em bolsas estrangeiras –, deixe o dinheiro separado. Mas, como vocês têm contas em comum (escola das crianças, financiamento do imóvel, supermercado…), é conveniente manter uma conta conjunta.


Estratégia pró-amor

“Mesmo que sua relação esteja indo bem, mantenha sua própria conta corrente”, afirma Candace Bahr, co-fundadora do Women’s I nstitute for Financial E ducation. Juntos, vocês continuarão tomando decisões financeiras de longo prazo. Ao mesmo tempo, você não deixará de ser senhora do seu cartão de crédito. Quanto cada um deposita na conta conjunta? Dayana sugere que a contribuição seja proporcional ao salário.


4. O CÍRCULO SOCIAL ENCOLHEU

O que diz a pesquisa

Nos primeiros dez anos juntos, cerca de metade dos casais passa o tempo livre com amigos que têm gostos e condições financeiras equivalentes aos seus.


Por que isso acontece?

Não é por arrogância. Simplesmente, os semelhantes se atraem, diz o consultor financeiro Jan Dahlin Geiger, autor do livro Get Your Assets in Gear! Smart Money Strategies (Tenha controle sobre seus investimentos! Estratégias inteligentes para seu dinheiro), sem tradução para o português. Pessoas de nível social equivalente circulam nos mesmos restaurantes, clubes, academias e praias. Por isso, naturalmente se encontram com freqüência. As amizades acontecem (e se mantêm) com mais facilidade.


Estratégia pró-amor

Planeje atividades que não dependam de dinheiro, como uma volta de bicicleta ou um chope. Convide desde colegas ricos da faculdade até amigos atores desempregados. Geiger recomenda que você pare de dispensar convites para programas onde circule gente que você considera extravagantes ou simplórias demais. “Passar mais tempo com pessoas de diferentes áreas e situações econômicas ajuda a expandir idéias e experiências”, diz.


5. CADÊ O TEMPO PARA SI MESMA?

O que diz a pesquisa

Conforme os laços de vocês aumentam, você vai querer ter mais tempo sozinha: 10% das mulheres gostam de ficar sós no primeiro ano. Dez anos depois, esse número sobe para 23%.


Por que isso acontece?

“As mulheres tendem a dedicar o tempo às crianças, ao marido e ao trabalho, especialmente nos primeiros anos da relação”, diz Nancy O’Reilly, da Associação Americana de Psicologia. “Depois de cinco anos, elas sentem que merecem mais tempo para si.” Isso não significa crise conjugal. “Uma vez que vocês mapearam seus interesses mútuos, é hora de se reconectar com suas próprias paixões”, diz Laurie B. Mintz, professora de psicologia na Universidade de Columbia. “Caso contrário, você pode perder sua essência.”


Estratégia pró-amor

Dê espaço aos seus desejos de aventura solo e diga para ele fazer o mesmo (não achou que seria a única a botar as manguinhas de fora, né?). “É importante para refrescar o relacionamento”, diz Nancy. Uma vida 100% em comum esgota as possibilidades de você se surpreender com ele.


Você talvez diga que os problemas revelados não se aplicam no seu caso. Pode até ser – por enquanto.


6. ELE NUNCA LAVA A LOUÇA

O que diz a pesquisa

Do primeiro ao décimo ano de relacionamento, 75% das mulheres afirmam que os homens não dividem as tarefas domésticas da maneira como deveriam.


Por que isso acontece?

De acordo com Michelle Janning, professora de sociologia da Faculdade Whitman, em Washington, as mulheres são educadas para se encarregar de todas as tarefas domésticas. Além disso, elas têm critérios mais rigorosos no que diz respeito à limpeza da casa e ao cuidado com as crianças. “Nossas expectativas sobre o que é suficientemente bom são diferentes das deles.”


Estratégia pró-amor

Estabeleça os papéis. “Uma mulher que centralize todos os afazeres vai puxar as responsabilidades apenas para si”, diz Michelle. Em vez disso, faça uma lista de tarefas e distribua as atividades. Enquanto ele faz supermercado, você leva o Totó para dar uma volta no quarteirão. Tudo bem se ele comprar leite integral em vez de desnatado. Admita que ele não precisa fazer tudo igualzinho a você.

Autor: Nicole Blades, Leslie Goldman e Mariana Sgarioni Fotos: Ondrea Barbe

101 DIAS DE SEXO

Publicado em

Publicado na edição 282 da VIP

101 dicas de sexoQuando Annie fez a proposta de 100 dias de sexo com o marido, o jornalista Douglas Brown vibrou, ficou feliz mesmo. Muito sexo para esquentar de novo a relação minada pela rotina de 14 anos de convivência e a atenção que duas filhas pequenas exigem. Mas depois ficou preocupado. Aos 40 anos, quase sempre estava cansado após o jantar. Daria conta da missão?

Consultam seus médicos. Use muito lubrificante, dizem a ela. Para ele, a dica é comer frutas cítricas e tomates, para o sêmen não irritar a vagina de Annie.

Os amigos pensam que ele estava louco. A família, no entanto, se entusiasma. Com a maratona marcada para começar no Ano Novo, o tema monopoliza o Natal dos Brown. A mãe dele dá de presente à nora uma calcinha com o número 100 bordado. O presente diverte uns e deixa outros constrangidos, mas “oficializa” a história.

DIA 1 Dada a largada! A primeira transa rola num quarto do hotel nos arredores de Denver, a cidade do casal. A calcinha bordada marcou a primeira noite pouco ousada. Os dois riam da coisa toda e se contentaram com um sexo breve, quase um aquecimento.

DIA 3 Incenso aceso no quarto, Annie vestindo lingerie bem sexy… e então uma das filhas entra no quarto chorando, querendo atenção. Foram muitos minutos gastos em acalmá-la, com Douglas de olho no relógio. Afinal, o acordo deles era claro: pelo menos uma transa a cada período de 24 horas. A menina se acalmou e voltou para a cama a tempo de o casal bater o ponto do dia. E a primeira grande lição: transar sempre com a porta trancada.

DIA 5 Ele resolve experimentar o Viagra. Tem uma ereção animal de mais de uma hora. Continua ereto depois da transa, com Annie já dormindo feliz. “Eu me senti com 18 anos de novo, mas depois até fiquei preocupado, achei que a ereção nunca iria parar”, conta Douglas. Nas semanas seguintes, ele usaria também o Cialis e o Levitra, que define como diferentes por manter um estado de pré-ereção durante 30 horas. Mas, para uma transa pontual, prefere o Viagra, “mais poderoso em menos tempo”.

101 dicas de sexoDIA 7 Vão a uma feira da indústria pornô em Las Vegas. Credenciado como jornalista, ele arruma um passe para Annie acompanhá-lo. Compram e ganham brinquedos eróticos que seriam muito úteis nas semanas seguintes. DIA 11 Assistem a filme pornô e rejeitam. Dão risadas das poses e se espantam com dotes físicos do elenco, mas nada leva ao tesão. TV desligada, demoram a se excitar para a transa diária.

DIA 14 Viajam no final de semana com as meninas. Numa pousada, transam numa poltrona enquanto as filhas dormem no quarto. É difícil encontrar a posição certa. Caem no chão, riem abafado para não acordar as filhas. Até que ela se senta em cima dele, bem na ponta da poltrona. Ele consegue se encaixar dentro dela e faz devagar, em silêncio.

DIA 17 Annie capricha na lingerie. Aposta numa matéria do New York Times que exalta o poder sedutor das anáguas. Douglas sente sua mulher com o desejo despertado. Usa então outra lembrança de Las Vegas, uma toalhinha úmida que ele põe em volta do pênis. “Deixa o membro formigando, quente”, lembra ele, que sentiu a ereção mais firme do que o habitual. Ela aprova.

DIA 19 Eles não lembram mais de quem foi a idéia, mas levam para o quarto uma dessas bolas de plástico grandonas, usadas nas academias durante aula de pilates. O começo da noite é desastroso. Antes que a sucessão de tombos hilariantes quebre de vez o tesão do casal, a posição certa surge meio sem querer. No chão, eles empurram a bola contra a cama e Annie inclina-se sobre ela. Douglas a penetra por trás, e a elasticidade da bola permite um vai-e-vem cadenciado e suave.

DIA 20 Uma combinação radical: afrodisíaco, lubrificante e pornografia. O afrodisíaco colocado embaixo da língua funciona, eles se sentem tão desejosos que mais uma vez dispensam o filme pornô. Está claro que não são um casal de gosta de ver, preferem fazer!

DIA 22 Tomam banho juntos, prática que não rolava havia muito tempo. Ele assoa o nariz e joga a meleca no chão, quebrando o clima e deixando Annie enfurecida. O sexo obrigatório do dia só rola depois de muita discussão.

DIA 27 Mais uma tirada do baú de Las Vegas. Ele usa um anel peniano vibratório. Não sente muita diferença, mas Annie adora. Na penetração, o anel no pênis pressiona seu clitóris.

DIA 30 Douglas descobriria depois que comer pouco é fundamental para uma boa performance. Aos poucos vai reduzindo o que põe no prato, principalmente no jantar. Mãe sabe tudo e a dele chega a repreendê-lo no jantar: “Tome cuidado, querido, porque você tem que dar no couro”. Isso é mãe.

DIA 35 Na redação da revista onde trabalha, Douglas se sente perseguido pelos olhares da menina moderninha que usa piercings. Todos ali já sabem da empreitada e as garotas começam a olhar com muito interesse um homem que se propõe a satisfazer a mulher por 100 dias seguidos. E ele curte.

DIA 45 FAZEM DEPOIS DE ASSISTIR A SOPRANOS NA TV, MAS DOUGLAS
NÃO SABE SE ISSO REALMENTE FEZ ALGUMA DIFERENÇA.

101 dicas de sexoDIA 54 Impulsionado pelo Viagra, Douglas alcança dois orgasmos numa noite, algo que ele não lembra quando conseguiu pela última vez. Com certeza antes de as filhas nascerem.

DIA 55 Tomam banho juntos e ele emplaca a segunda dobradinha. Maravilhas da medicina, de novo.

DIA 56 Ela toma Viagra! Sente formigamentos e o sexo é ótimo.

DIA 60 Douglas pega uma virose. Irritado, briga com Annie. Toma meio Levitra e faz sexo com raiva. Definitivamente a pior transa da série.

DIA 63 Eles usam uma pena para tocar o corpo um do outro. Foi uma boa surpresa, porque Douglas achava que seria um tédio. “Não foi incrível, mas foi divertido. Eu tocava a minha mulher nas costas, no pescoço, nos seios. Foi bom.”

DIA 65 Douglas vomita, vai para o pronto-socorro, toma três remédios. A maratona nunca esteve tão ameaçada. À noite, protagonizam a mais rápida das transas da série.

DIA 69 Desprezam a posição óbvia do dia. Pensaram em fazer, mas não é a favorita do casal. Mas Douglas conta que fizeram muito sexo oral na maratona, “talvez umas 90 vezes nesses dias”.

DIA 70 Vão a um parque de trailers próximo a Denver e armam uma barraca. Foi uma idéia de Douglas. Para ele, fazer sexo numa tenda é voltar aos 15 anos, às primeiras transas.

DIA 74 Ela diz que quando goza vê o número do dia como se fosse de néon brilhante. Annie brinca para esconder que está exausta. Confessa que chega a fantasiar com uma noite em que simplesmente ligasse a TV e mais nada.

DIA 81 Depois de uma rapidinha pela manhã, sentem que deveriam ter variado mais os horários das transas. Deixavam sempre para a noite, depois que as filhas já estavam na cama. Nesse dia, depois do lance matutino, ficam descontraídos, sem responsabilidade.

DIA 91 Para Douglas, a transa mais memorável foi ao ar livre. Num sábado, escalam o monte Galbraith, a 40 km de Denver. Sob o céu muito azul, olhando a cidade a mais de 2 mil metros de altura, resolvem transar. Não haviam planejado, nem tinham uma toalha grande para deitar em cima. Tiram todas as roupas e com elas forram o chão. Faz frio, os corpos estão arrepiados, mas transam gostoso, sem pressa.

DIA 98 Na cabana da família, depois de colocar as filhas para dormir, fazem na frente da lareira. O som do fogo estalando, os dois cada vez mais quentes no sexo. Eles gostam disso, várias vezes transaram com velas ao redor.

DIA 100 O último dia. Annie usa novamente a calcinha que ganhou no Natal. Mas muita gente telefona para saber se já acabou, se eles conseguiram ou não. Tudo isso atrapalha o clima e eles vão para o quarto sem o mínimo tesão. Disposta a não usar ajuda da medicina no encerramento da brincadeira, insistem nas preliminares, mas não é fácil. Aos trancos e barrancos, chegam ao orgasmo às 23h28.

DIA 101 Os dois estão estranhos. Aliviados, sim, e confusos. Parece que a ficha ainda não caiu, eles conseguiram o feito, mas não houve fogos de artifício ou a entrega de um diploma. Enquanto falam essas bobagens um para o outro, surge a idéia de transar mais uma vez, para quebrar o número redondo. Então Douglas e Annie completam 101 dias de transas seguidas.